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Vacinas

A Clínica de Imunização Batschauer oferece todas as vacinas propostas pela Secretaria da Saúde do Estado de Santa Catarina (Calendário Oficial) e as demais sugeridas pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim).

Abaixo disponibilizamos a relação de vacinas oferecidas pela Clínica de Imunização Batschauer Vacinas.

DENGUE

Nome comercial: Dengvaxia.

Laboratório produtor: Sanofi-Pasteur.

Nova vacina contra dengue, indicada dos 09 aos 45 anos.

O que previne?

Infecção causada pelos quatro sorotipos de dengue: DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4. A eficácia na prevenção da doença é de 65,5%; na prevenção de dengue grave e hemorrágica é de 93% e de internação é de mais de 80%.

Composição: Trata-se de vacina atenuada, composta pelos quatro sorotipos vivos do vírus dengue.

Indicação: A vacina está licenciada para crianças a partir de 9 anos de idade, adolescentes e adultos até 45 anos e é recomendada para indivíduos previamente infectados por um dos vírus da dengue (soropositivos com ou sem história da doença).

Contraindicação:

Pessoas imunodeprimidas.

Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina.

Mulheres amamentando.

Via de aplicação: Subcutânea.

Advertências e precauções:

Resultados preliminares de estudos indicam que pessoas que não tiveram contato com o vírus antes da vacinação apresentam mais chances de hospitalização ou de desenvolver dengue com sinais de alarme para gravidade (saiba mais em eventos adversos) caso sejam posteriormente infectadas pelo vírus. Diante disso, a vacina fica recomendada em duas situações:

Indivíduos com infecção prévia confirmada em laboratório (sorologia positiva), para os quais a vacina se mantém segura e eficaz;

Se o benefício da vacinação for superior ao potencial risco, situação que pode ocorrer em áreas onde há muitos casos da doença. A avaliação deve ser feita por um médico.

É importante destacar que a vacina não causa a dengue e que o risco aumentado não foi observado entre pessoas com sorologia positiva.

Esquema de doses: Três doses com intervalo de seis meses.

DTAPa - DIFTERIA /TÉTANO E COQUELUCHE

Nome comercial: Refortrix - Adacel - Pertacel.

Laboratórios produtores: GSK, Sanofi-Pasteur.

O que previne?

Difteria, tétano e coqueluche.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença. Contém os toxoides diftérico e tetânico, e componentes acelulares da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis). A quantidade de toxoide diftérico e de componentes pertussis é menor que na vacina infantil (DTPa).

Indicações:

Para reforço das vacinas DTPa em crianças a partir de 4 anos de idade, adolescentes e adultos.

Gestantes e todos os principais contactantes com o futuro bebê: pai, avós, tios, babás, primos.

Todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo bebês com menos de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da Saúde.

Contraindicação: Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.

Via de aplicação: Intramuscular.

Esquema de doses:

Pode ser usada para a dose de reforço prevista para os 4-5 anos de idade.

Recomendada para o reforço na adolescência.

Recomendada para os reforços em adultos e idosos.

Para crianças com mais de 7 anos, adolescentes e adultos que não tomaram ou sem registro de três doses de vacina contendo o toxoide tetânico anteriormente, recomenda-se uma dose de dTpa seguida de duas ou três doses da dT.

As gestantes devem receber uma dose de dTpa, a cada gestação, a partir da 20ª semana de gestação. Se não vacinadas durante a gravidez, devem receber uma dose após o parto, o mais precocemente possível (de preferência ainda na maternidade).

DTPA + IPV ( poliomielite )

Nome comercial: Refortrix IPV - Adacel Quadra.

Laboratório produtor: GSK, Sanofi-Pasteur

Associação das vacinas Tríplice Bacteriana e Pólio com recomendação a partir dos 4 anos e adultos.

Vantagem: combinada na mesma apresentação: Tríplice acelular e a Pólio de vírus inativado, necessita menos picada e menos reações adversas, além de não causar doença.

O que previne?

Difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença. Contém os toxoides diftérico e tetânico, componentes acelulares da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), vírus da poliomielite inativados (mortos) tipos 1, 2 e 3.

Via de aplicação: Intramuscular.

Indicações:

Para crianças a partir de 3 ou 4 anos de idade, adolescentes e adultos, para os reforços de seus esquemas de vacinação.

Pode substituir as formulações infantis da vacina tríplice bacteriana (DTPa e suas combinações) no reforço de 4 a 5 anos de idade.

Para adolescentes e adultos, pode substituir a vacina dTpa e é a alternativa para viajantes com destinos às áreas de risco para poliomielite.

Para gestantes, pode substituir a dTpa na indisponibilidade desta vacina ou quando se trata de gestante viajante para área de risco para a poliomielite.

Contraindicação: Pessoas que apresentaram anafilaxia após uso de componentes da vacina ou dose anterior.

Esquema de doses: Pode substituir qualquer dose de dTpa. Em caso de viagens a locais de risco para a poliomielite, pode ser aplicada mesmo em pessoas que estejam em dia com a dTpa.

FEBRE AMARELA

Nome comercial: Stamaril.

Laboratório produtor: Sanofi-Pasteur.

O que previne?

Febre amarela.

Composição: A vacina da rede privada é produzida pelo laboratório Sanofi Pasteur. É elaborada a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha.

Indicação: Crianças a partir de 9 meses de idade, adolescentes e adultos que vivem em regiões brasileiras classificadas como áreas de recomendação de vacinação, ou em viagem nacional/internacional de risco para a doença, ou com obrigatoriedade de comprovação da vacinação. A comprovação de vacinação é exigida por alguns países a viajantes brasileiros, já que o Brasil é considerado endêmico para a doença. O documento internacional de registro da vacina chama-se Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP).

Para emissão do CIVP, é preciso procurar os serviços públicos ou privados habilitados para tal, pessoalmente, e apresentar um documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação com o registro da vacina. Quando há contraindicação para a vacinação, o médico deverá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção. O documento permite a entrada de não vacinados nos países que exigem o CIVP de pessoas provenientes de regiões endêmicas.

Contraindicações:

Crianças abaixo de 6 meses de idade.

Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.

Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.

Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.

Contraindicada em nutrizes até que o bebê complete 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Procure o pediatra para mais orientações.

Pacientes submetidos a transplante de órgãos.

Pacientes com câncer.

Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).

Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

Em princípio há contraindicação para gestantes, mas a administração deve ser analisada de acordo com o grau de risco, por exemplo, na vigência de surtos.

A vacinação de indivíduos a partir de 60 anos deve ser evitada, a menos que haja alto risco de infecção.

Via de aplicação: Subcutânea.

Esquema de doses: Nas áreas brasileiras com recomendação de vacina:

Rotina: dose única a partir dos 9 meses.

Crianças, adolescentes e adultos que já tenham recebido uma dose não precisam ser vacinados novamente.

Em situações de exigência da vacinação, a dose deve ter sido aplicada no mínimo dez dias antes da viagem.

FEBRE TIFÓIDE

Nome comercial: Thiphim.

Laboratório produtor: Sanofi-Pasteur

FEBRE TIFÓIDE 

Febre tifóide.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença. É composta por polissacarídeos da cápsula da bactéria (Salmonella typhi).

Indicação:

Crianças a partir de 2 anos de idade, adolescentes e adultos que viajam para áreas de alta incidência da doença, em situações específicas de longa permanência e após análise médica criteriosa.

Profissionais que lidam com águas contaminadas e dejetos.

Contraindicação: Hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes da vacina.

Via de aplicação: Intramuscular ou subcutânea.

Esquema de doses: Uma dose. A vacina confere proteção por três anos, de modo que a revacinação pode ser recomendada após este período, se o risco de adoecimento persistir ou retornar.

GRIPE

Nome comercial: Fluarix Tetra - FluQuadri.

Laboratórios produtores: GSK, Sanofi-Pasteur.

Vacina com cobertura contra 04 cepas de Influenza. Indicada a partir dos 6 meses até idosos.

O que previne?

Infecção pelo vírus Influenza (que causa a gripe) contidos nas vacinas.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença. Sua formulação contém proteínas de diferentes cepas do vírus Influenza definidas ano a ano conforme orientação da Organização Mundial da Saúde (OMS), que realiza a vigilância nos hemisférios Norte e Sul. As cepas vacinais são cultivadas em ovos embrionados de galinha e, por isso, as vacinas contêm traços de proteínas do ovo. A vacina quadrivalente é composta por duas cepas de vírus A e duas cepas de vírus B.

Indicação: Para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida, principalmente aquelas de maior risco para infecções respiratórias, que podem ter complicações e a forma grave da doença.

Contraindicação: Pessoas com alergia grave (anafilaxia), a ovo de galinha, a algum componente da vacina ou a dose anterior.

Via de aplicação: Intramuscular.

Esquemas de doses:

Para crianças de 6 meses a 9 anos de idade: duas doses na primeira vez em que forem vacinadas (primovacinação), com intervalo de um mês e revacinação anual.

Para crianças maiores de 9 anos, adolescentes, adultos e idosos: dose única anual.

Para menores de 3 anos a dose é de 0,25 ml na primo vacinação, e após de 0,5 ml.

HAEMOPHILUS

Nome comercial: ACT - HIB.

Laboratório produtor: Sanofi-Pasteur.

O que previne?

Doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo B, principalmente meningite.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença. É composta de pó liofilizado com polissacarídeo da cápsula da bactéria Haemophilus influenzae tipo b (Hib) conjugado com toxoide tetânico. Pode ser encontrada isolada ou combinada com a vacina tríplice bacteriana (DTPw ou DTPa).

Indicação:

Crianças a partir de 2 meses, até 5 anos de idade.

Crianças com mais de 5 anos, adolescentes e adultos com condições médicas que aumentam o risco para doenças por Hib: ausência de baço ou disfunção nesse órgão; antes e/ou após transplante de órgão ou medula óssea; após quimioterapia; entre outras.

Contraindicação: Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.

Via de aplicação: Subcutânea ou intramuscular (nunca pelas vias intravasculares ou intradérmica).

Esquemas de doses:

Recomenda-se três doses: aos 2, 4 e 6 meses de idade. As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam uma quarta dose entre 12 e 18 meses, em especial para crianças vacinadas com a vacina DTPa.

Crianças com mais de 5 anos, adolescentes e adultos não vacinados e com doenças que aumentem o risco da doença: duas doses com intervalo de dois meses.

HEPATITE A

Nome comercial: Havrix - Avaxim - Vaqta.

Laboratório produtor: GSK, Sanofi-Pasteur, MSD

O que previne?

Hepatite A.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença. É composta por antígeno do vírus da hepatite A. Pode conter traços de antibiótico (neomicina), fenoxietanol e formaldeído. Na rede privada está disponível a apresentação pediátrica e de adultos.

Indicação: Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.

Contraindicação: Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.

Via de aplicação: Intramuscular.

Esquema de doses:

Duas doses com intervalo de seis meses.

As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades recomendadas.

HEPATITE A+B

Nome comercial: Twinrix.

Laboratório produtor: GSK.

Combinada na mesma vacina proteção contra os vírus inativados da Hepatite A e B. Por se tratarem de vírus mortos, não causa a doença.

Vantagem: 02 coberturas vacinais e 01 picada

O que previne?

Infecções do fígado (hepatites) causadas pelos vírus da hepatite A e hepatite B.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença. É composta do vírus inativado (morto) da hepatite A e da proteína de superfície do vírus da hepatite B.

Indicação:

Crianças a partir dos 12 meses, adolescentes e adultos.

É uma boa opção para pessoas que não foram vacinadas contra as duas hepatites.

Contraindicação:

Pessoas que apresentaram anafilaxia provocada por qualquer componente da vacina ou por dose anterior.

Pessoas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com antígenos do vírus da hepatite B.

Via de aplicação: Intramuscular profunda.

Esquemas de doses:

Para crianças e adolescentes a partir de 1 ano e menores de 16: duas doses com intervalo de seis meses.

Para adolescentes a partir dos 16 anos, adultos e idosos: três doses, sendo a segunda aplicada um mês após a primeira, e a terceira, cinco meses após a segunda.

HEPATITE B

Nome comercial: Engerix B - Euvax B - Recombivax.

Laboratório produtor: GSK, Sanofi-Pasteur, MSD.

O que previne?

Infecção do fígado (hepatite) causada pelo vírus da hepatite B.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença. É composta por proteína de superfície do vírus da hepatite B purificado.

Indicação: Para pessoas de todas as faixas etárias. Faz parte da rotina de vacinação das crianças, devendo ser aplicada, de preferência, nas primeiras 12-24 horas após o nascimento, para prevenir hepatite crônica - forma que acomete 90% dos bebês contaminados ao nascer. Especialmente indicada para gestantes não vacinadas.

Contraindicação: Não deve ser aplicada em pessoas que apresentaram anafilaxia com qualquer componente da vacina ou com dose anterior. Ou nas que desenvolveram púrpura trombocitopênica após dose anterior de vacina com componente hepatite B.

Via de aplicação: Intramuscular.

Esquema de doses:

Para a vacinação rotineira de crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam os esquemas de quatro doses (adotado pelo PNI) ou de três doses: ao nascimento e aos 2 e 6 meses de vida.

Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos (eventualmente não vacinados no primeiro ano de vida), o PNI, a SBP e a SBIm recomendam três doses com intervalo de um mês entre primeira e a segunda e de cinco meses da segunda para a terceira.

Prematuros vacinados ao nascer necessitam, obrigatoriamente, de quatro doses.

Pessoas com comprometimento do sistema imunológico necessitam de dose dobrada em quatro aplicações (esquema 0-1-2-6 meses), para melhorar a resposta ao estímulo produzido pela vacina. Devem realizar exames periódicos para acompanhar os níveis de anticorpos e, sempre que a quantidade diminuir, receber um reforço com dose dobrada.

HÉRPES ZOSTER

Nome comercial: Zostavax.

Laboratório produtor: MSD.

Vacina contra o vírus Herpes-Zóster.

O que previne?

O herpes zóster, popularmente conhecido como "cobreiro", e sua principal complicação, a neuropatia pós-herpética, responsável por dor crônica, prolongada, de difícil controle e extremamente debilitante.

Composição: Trata-se de vacina composta por vírus vivos atenuados da varicela zóster (VVZ) da cepa Oka/Merck.

Indicação: A vacina está licenciada para pessoas com 50 anos ou mais e é recomendada como rotina para maiores 60 anos de idade.

Contraindicação:

Pessoas imunodeprimidas.

Alergia grave (anafilaxia) a algum dos componentes da vacina.

Pessoas com tuberculose ativa não tratada.

Via de aplicação: Subcutânea.

Esquema de doses: Uma dose.

HEXAVALENTE

Nome comercial: Infarix Hexa - Hexaxim.

Laboratórios produtores: GSK, Sanofi-Pasteur.

Vacina sêxtupla acelular (também chamada "hexa") — inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa), a poliomielite inativada (VIP), a hepatite B (HB) e a Haemophilus influenzae tipo b (HIb). Vacina diferenciada por apresentar cobertura contra seis patógenos em apenas uma picada. Apresenta menos reações adversas por ser acelular. Recomendação para bebês a partir dos 2 meses de vida.

O que previne?

Difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B.

Composição: Trata-se de vacinas inativadas, portanto, não causa doença. O componente da vacina tríplice bacteriana é acelular (DTPa), também contém componente da bactéria Haemophilus influenzae tipo b conjugado, vírus inativados (mortos) da poliomielite tipos 1, 2 e 3 e componente da superfície do vírus da hepatite B. Pode conter traços de antibiótico (estreptomicina, neomicina e polimixina B).

Indicação: É recomendada para crianças a partir de 2 meses de idade e podem ser aplicadas até os 7 anos.

Contraindicações:

Maiores de 7 anos.

Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.

Anafilaxia a qualquer componente da vacina.

Via de aplicação: Intramuscular.

IMUNUGLOBULINA ANTI - RH

Nome comercial: Rhophylac.

Laboratório produtor: CSL Behrlng.

O que previne?

A imunoglobulina anti-Rh é um anticorpo IgG específico contra antígenos Rh(D) de eritrócitos humanos (hemácias) que previne a aloimunização Rh.

Composição: A imunoglobulina anti-Rh(D) é comercializada em seringa com dose única preenchida com 2 ml de volume.

Indicação: A imunoglobulina anti-Rh(D) está indicada para prevenção da imunização ao Rh(D) em mulheres Rh(D) negativas em situações como: (a) gravidez/parto de criança Rh(D) positiva; (b) Aborto/ameaça de aborto, gravidez ectópica ou mola hidatiforme; (c) Hemorragia transplacentária resultante de hemorragia anteparto, amniocentese, biópsia coriônica, procedimentos de manipulação obstétrica, por ex. versão externa ou trauma abdominal. A imunoglobulina anti-Rh(D) também está indicada para tratamento de pessoas Rh(D) negativas após transfusões incompatíveis de sangue Rh(D) positivo ou outros produtos contendo células vermelhas do sangue.

Contraindicação: Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes. A via intramuscular é contraindicada em pessoas com deficiência grave de plaquetas ou outros transtornos da coagulação.

Via de administração: A imunoglobulina humana anti-Rh(D) pode ser aplicada por via intramuscular ou intravenosa.

Esquema de doses:

Na prevenção da imunização ao Rh(D) em mulheres Rh(D) negativas.

Profilaxia anteparto: a dose recomendada é uma dose única de 300 microgramas (1500 UI) administrada pela injeção intravenosa ou intramuscular na 28ª até a 30ª semana de gestação.

Profilaxia pós-parto, 200 microgramas (1000 UI) a 300 microgramas (1500 UI) são recomendados. Imunoglobulina humana anti-Rh(D) deve ser administrada o mais breve possível dentro de 72 horas após o parto. A dose pós-parto deve ser dada mesmo quando a profilaxia anteparto foi administrada.

Profilaxia após complicações da gravidez. - Intervenções e incidentes ocorridos até 12 semanas de gestação: 200 microgramas (1000 UI) devem ser administrados por injeção intravenosa ou intramuscular, tão logo quanto possível e no máximo 72 horas após o evento de risco.

Intervenções e incidentes ocorridos após 12 semanas de gestação: no mínimo 200 microgramas (1000 UI) devem ser administrados por injeção intravenosa ou intramuscular, tão logo quanto possível e no máximo 72 horas após o evento de risco.

Amostragem de vilosidade coriônica: 200 microgramas (1000 UI) devem ser administrados por injeção intravenosa ou intramuscular tão logo quanto possível e no máximo 72 horas após o evento de risco.

No tratamento após transfusões incompatíveis A dose recomendada é de 20 microgramas (100 UI) de imunoglobulina anti-Rh(D) por 2 ml de transfusão de sangue Rh(D) positivo ou por 1 ml de concentrado de eritrócito. A via de administração intravenosa é recomendada. Se a administração for intramuscular, doses altas devem ser administradas por um período de vários dias. Uma dose máxima de 3.000 microgramas é suficiente no caso de transfusões incompatíveis maiores, independente do volume da transfusão ser maior que 300 ml de sangue Rh(D) positivo.

MENINGOCÓCICA ACWY

Nome comercial: Menveo - Ninmerix - Menactra.

Laboratórios produtores: GSK, Pfizer, Sanofi-Pasteur.

Vacina exclusiva, cobre além do meningococo C, mais outras 03 cepas: A, W e Y. Recomendada partir dos 2 meses de vida até adultos.

O que previne?

Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo dos tipos A, C, W e Y.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença.

Indicação:

Para crianças e adolescentes, conforme recomendações da SBP e SBIm.

Para adultos e idosos, dependendo da situação epidemiológica.

Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

Contraindicação: Pessoas que tiveram anafilaxia após o uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

Via de aplicação: Exclusivamente pela via intramuscular profunda.

Esquema de doses:

As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro dessa vacina para crianças, adolescentes e adultos.

Para crianças, a vacinação deve iniciar aos 3 meses de idade com duas ou três doses no primeiro ano de vida e reforços aos 12 meses, 5 anos e 11 anos de idade.

Para adolescentes que nunca receberam a vacina meningocócica ACWY, são recomendadas duas doses com intervalo de cinco anos.

Para adultos, dose única.

MENINGOCÓCICA B

Nome comercial: Bexsero.

Laboratório produtor: GSK.

A mais nova vacina desenvolvida contra meningite acusada pelo Meningoco tipo B. É exclusiva de clínicas privadas.

O que previne?

Meningites e infecções generalizadas (doenças meningocócicas) causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa infecção.

Indicação:

Para crianças e adolescentes, conforme recomendações das Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm).

Para adultos com até 50 anos, dependendo de risco epidemiológico.

Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

Contraindicação: Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou após dose anterior.

Via de aplicação: Intramuscular.

Esquema de doses:

As Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam o uso rotineiro de quatro doses da vacina meningocócica B aos 3, 5 e 7 meses de vida e entre 12 e 15 meses.

Para adolescentes não vacinados antes, a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo de um mês.

Para adultos com até 50 anos, em situações que justifiquem: duas doses com intervalo de um mês.

Para crianças mais velhas que não foram vacinadas o esquema de doses varia conforme a faixa etária.

MENINGOCÓCICA C

Nome comercial: Menjugate.

Laboratório produtor: GSK.

O que previne?

Doenças causadas pelo meningococo C (incluindo meningite e meningococcemia).

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença. Contém antígeno formado por componente da cápsula da bactéria (oligossacarídeo) do sorogrupo C conjugado a uma proteína que, pode ser o toxóide tetânico ou o mutante atóxico da toxina diftérica, chamado CRM 197.

Indicação:

Para crianças, o PNI disponibiliza três doses da vacina: aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses (podendo ser aplicado até os 4 anos). As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam que, além dessas doses, sejam feitos reforços entre 5 e 6 e aos 11 anos de idade.

Para adolescentes de 12 e 13 anos, a SBP e a SBIm recomendam, para os não vacinados, duas doses com intervalo de cinco anos.

Para adultos e idosos, dependendo da situação epidemiológica.

Para pessoas de qualquer idade com doenças que aumentem o risco para a doença meningocócica.

Para viajantes com destino às regiões onde há risco aumentado da doença.

Contraindicação: Pessoas que tiveram anafilaxia após uso de algum componente da vacina ou a dose anterior.

Via de aplicação: Intramuscular.

Esquemas de doses:

O PNI disponibiliza três doses da vacina: aos 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses (podendo ser aplicado até os 4 anos). As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam que, além dessas doses, sejam feitos reforços entre 5 e 6 e aos 11 anos de idade.

Para adolescentes, a SBP e a SBIm recomendam duas doses com intervalo de cinco anos, preferencialmente da vacina meningocócica conjugada ACWY. Para adultos, somente em situações que justifiquem, em dose única.

A SBIm recomenda que a vacina meningocócica conjugada quadrivalente (ACWY) seja preferida para crianças, adolescentes e adultos, visto conferir proteção para três outros tipos de meningococos, além do C. Em todas essas faixas etárias, na impossibilidade de usar a vacina ACWY, deve-se utilizar a meningocócica C (ver calendários de vacinação: Criança, Adolescente, Mulher, Homem e Idoso).

PENTAVALENTE ACELULAR

Nome comercial: Infarix Penta - Pentaxim.

Laboratórios produtores: GSK, Sanofi-Pasteur.

Vacina quíntupla acelular (também chamada "penta") - inclui a tríplice bacteriana acelular (DTPa), a poliomielite inativada (VIP) e a Haemophilus influenzae tipo b (HIb). Vacina semelhante a hexavalente, com a diferença de não possuir o componente contra Hepatite B. É diferenciada em relação a da rede pública por possuir componentes acelulares. Apresenta menos reações adversas por ser acelular. Recomendada para bebês aos 4 meses de vida e reforço após 01 ano.

O que previne?

Difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B.

Composição: Trata-se de vacinas inativadas, portanto, não causa doença. O componente da vacina tríplice bacteriana é acelular (DTPa), também contém componente da bactéria Haemophilus influenzae tipo b e vírus inativados (mortos) da poliomielite. Pode conter traços de antibiótico (estreptomicina, neomicina e polimixina B).

Indicação: É recomendada para crianças a partir de 2 meses de idade e podem ser aplicadas até os 7 anos.

Contraindicações:

Maiores de 7 anos.

Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.

Anafilaxia a qualquer componente da vacina.

Via de aplicação: Intramuscular.

Esquema de doses para Hexa/Pentavalente: Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses) as Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm) recomendam o uso da vacina quíntupla (penta) ou sêxtupla (hexa) acelulares.

PNEUMOCÓCICA 13

Nome comercial: Prevenar.

Laboratório produtor: Pfizer.

Diferenciada por ter maior cobertura vacinal. Abrange 13 cepas do Pneumococo. Indicada a partir dos 2 meses de vida até adultos.

O que previne?

A vacina pneumocócica conjugada 13-valente previne cerca de 90% das doenças graves (pneumonia, meningite, otite) em crianças, causadas por 13 sorotipos de pneumococos.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto não causa doença. A vacina é composta de 13 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo) conjugados com a proteína CRM197.

Indicações:

Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira segundo o calendário.

Para crianças com mais de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas.

Para maiores de 50 anos.

Contraindicação: Crianças que apresentaram anafilaxia após usar algum componente da vacina ou após dose anterior da vacina.

Via de aplicação: Intramuscular.

Esquemas de doses:

Segundo as Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e Imunizações (SBIm), recomenda-se a vacinação infantil de rotina com quatro doses: aos 2, 4 e 6 meses de vida e reforço entre 12 e 15 meses.

Para crianças entre 1 e 2 anos e não vacinadas: duas doses com intervalo de dois meses.

Para crianças entre 2 e 5 anos de idade e não vacinadas: uma dose.

Para crianças a partir de 6 anos, adolescentes e adultos com doenças crônicas que justifiquem a vacinação e ainda não vacinados: dose única.

Para maiores de 50 anos: dose única

PNEUMOCÓCICA 23

Nome comercial: Pneumovax 23.

Laboratório produtor: MSD.

O que previne?

Doenças causadas por 23 tipos de pneumococos.

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não causa a doença. É composta de partículas purificadas (polissacarídeos) das cápsulas de 23 tipos de Streptococos pneumoniae (pneumococo), cloreto de sódio, água para injeção e fenol.

Indicação:

Para crianças acima de 2 anos, adolescentes e adultos que tenham algum problema de saúde que aumenta o risco para doença pneumocócica (diabetes, doenças cardíacas e respiratórias graves; sem baço ou com o funcionamento comprometido desse órgão; com problemas de imunidade, entre outras condições).

Para pessoas a partir de 60 anos deve ser aplicada de rotina.

Não é recomendada como rotina para crianças, adolescentes e adultos saudáveis.

Contraindicação: Crianças, adolescentes e adultos que apresentaram anafilaxia causada por algum componente ou dose anterior da vacina.

Via de aplicação: Intramuscular.

Esquemas de doses:

Recomenda-se a combinação da VPP23 com a VPC13. Idealmente, deve-se iniciar o esquema com a aplicação de vacina pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13) e aplicar uma dose da VPP23 seis a doze meses depois da dose da vacina conjugada, e outra cinco anos após a primeira dose de VPP23.

Na maioria das vezes não se recomenda aplicar mais de duas doses de VPP23.

ROTAVÍRUS PENTAVALENTE

Nome comercial: Rotateq.

Laboratório produtor: MSD.

Vacina diferenciada da rede pública por apresentar maior cobertura vacinal, previne contra 05 sorotipos de rotavírus.

O que previne?

Doença diarreica causada por rotavírus.

Composição: A vacina rotavírus pentavalente é composta por cinco tipos de rotavírus vivos "enfraquecidos".

Indicação: Bebês de 6 semanas a 8 meses e 0 dia. A primeira dose deve ser obrigatoriamente aplicada até a idade de 3 meses e 15 dias, e a última dose até os 7 meses e 29 dias.

Contraindicação: Crianças fora da faixa etária citada acima; com deficiências imunológicas por doença ou uso de medicamentos que causam imunossupressão; com alergia grave (urticária disseminada, dificuldade respiratória e choque anafilático) provocada por algum dos componentes da vacina ou por dose anterior da mesma; e com doença do aparelho gastrintestinal ou história prévia de invaginação intestinal.

Via de aplicação: Oral.

Esquema de doses:

Para crianças a partir de 6 semanas de idade: três doses, com intervalo mínimo de quatro semanas. Esquema padrão: 2, 4 e 6 meses de idade. A idade máxima para começar a vacinação é 3 meses e 15 dias. Se houver atraso, a imunização não poderá ser feita. Da mesma forma, a idade máxima para a última dose é 7 meses e 29 dias.

TETRA VIRAL / SCR-V

Nome comercial: Priorix Tetra.

Laboratório produtor: GSK.

O que previne?

Sarampo, caxumba, rubéola e varicela.

Composição: Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos "enfraquecidos" do sarampo, da rubéola, da caxumba e da varicela (catapora). Contém traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.

Indicação: A vacina SCR-V está recomendada para crianças e adolescentes com menos de 12 anos em substituição às vacinas tríplice viral (SCR) e varicela, quando a aplicação destas duas for coincidente.

Contraindicação:

Gestantes; pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação; história de anafilaxia após dose anterior da vacina ou a algum componente.

A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. O teste cutâneo não é recomendado, pois não consegue prever se a reação acontecerá. No entanto, recomenda-se que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.

Via de aplicação: Subcutânea.

Esquemas de doses: O sistema público disponibiliza de rotina uma dose de varicela apenas na apresentação SCR-V, aplicada aos 15 meses, nas crianças que já receberam a primeira dose de tríplice viral. Em relação à varicela, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina, com intervalo de três meses: aos 12 meses e entre 15 e 24 meses de idade. Essas doses coincidem com o esquema de vacinação da vacina SCR e, portanto, o uso da vacina SCR-V pode ser adotado.

TRÍPLICE VIRAL / SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA - SCR

Nome comercial: Priorix - MMR.

Laboratório produtor: GSK, MSD.

O que previne?

Sarampo, caxumba e rubéola.

Composição: Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos "enfraquecidos" do sarampo, da rubéola e da caxumba; contém também traços de proteína do ovo de galinha usado no processo de fabricação da vacina.

No Brasil, uma das vacinas utilizadas na rede pública contém traços de lactoalbumina (proteína do leite de vaca). A produzida pela rede privada não contém lactoalbumina, podendo ser utilizada a quem tem alergia a proteína do leite de vaca.

Indicação: Crianças, adolescentes e adultos.

Contraindicação:

Gestantes, pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação, história de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.

A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. Teste cutâneo não é recomendado, pois não consegue prever se a reação acontecerá. No entanto, é recomendado que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.

Via de aplicação: Subcutânea.

Esquemas de doses:

Para ser considerada protegida, todo indivíduo deve ter tomado duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês, independentemente da idade.

Para crianças, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam como rotina duas doses, uma aos 12 meses e a segunda quando a criança tiver entre 1 ano e 3 meses e 2 anos de idade, junto com a vacina varicela, podendo ser usadas as vacinas separadas (SCR e varicela) ou combinada (quádrupla viral: SCR-V).

Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados: duas doses com intervalo de um a dois meses.

VACINA HPV QUADRIVALENTE

Nome comercial: Gardasil.

Laboratório produtor: MSD.

O que previne?

Infecções persistentes e lesões pré-cancerosas causadas pelos tipos de HPV 6,11,16,18. Também previne o câncer de colo do útero, da vulva, da vagina, do ânus e verrugas genitais (condiloma).

Composição: Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença. É composta pelas proteínas L1 dos papilomavírus humano (HPV) tipos 6,11,16,18.

Indicação: A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomendam a vacinação de meninas e mulheres de 9 a 45 anos de idade e meninos e jovens de 9 a 26 anos. Homens e mulheres em idades fora da faixa de licenciamento também podem ser beneficiados com a vacinação, de acordo com critério médico.

Contraindicação: Gestantes e pessoas que apresentaram anafilaxia após receber uma dose da vacina ou a algum de seus componentes.

Via de aplicação: Intramuscular.

Esquemas de doses:

A vacinação deve iniciar a partir dos 9 anos de idade, o mais cedo possível.

Esquema padrão de três doses (para todas as idades): a segunda dose dois meses após a primeira, e a terceira seis meses após a primeira.

VARICELA

Nome comercial: Varilix - Varivax - Varicela Biken.

Laboratório produtor: GSK, MSD, Sanofi-Pasteur.

O que previne?

Varicela (catapora).

Do que é feita?

Trata-se de vacina atenuada, contendo vírus vivos "enfraquecidos" da varicela, além de gelatina, traços de neomicina, água para injeção. Não contém traços de proteína do ovo de galinha.

Indicação:

É recomendada de rotina para crianças a partir de 12 meses (excepcionalmente, em situações de surto, por exemplo, também para crianças menores, a partir de 9 meses).

Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis (que não tiveram catapora) devem ser vacinados.

Contraindicação:

Pessoas que tiveram anafilaxia causada por qualquer dos componentes da vacina ou após dose anterior, e gestantes.

Pessoas com deficiência do sistema imunológico, seja por doença ou tratamento imunossupressor, devem ser consultadas por um médico para a indicação, pois muitas vezes os danos causados pelo adoecimento são maiores que o risco oferecido pela vacina.

Via de aplicação: Subcutânea.

Esquema de doses:

O sistema público disponibiliza uma única dose de varicela, na apresentação SCR-V, aplicada nas crianças com 15 meses que já tomaram a primeira dose de tríplice viral.

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses da vacina varicela: a primeira aos 12 meses e a seguinte entre 15 e 24 meses de idade. Essas doses coincidem com o esquema de vacinação da vacina SCR e, portanto, o uso da vacina SCR-V pode ser adotado.

Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos suscetíveis são indicadas duas doses com intervalo de um a dois meses.

Em situação de surto na região de moradia ou na creche/escola, ou ainda quando há um caso de varicela dentro de casa, a vacina pode ser aplicada em bebês a partir de 9 meses - essa dose aplicada antes de 12 meses será desconsiderada no futuro e a criança deverá tomar as duas doses de rotina, conforme já descrito aqui.

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